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Por entre “portas” e “travessas”

  • Foto do escritor: Daniela Ventura
    Daniela Ventura
  • 23 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de out. de 2020

No meu encontro do hoje comigo mesma, percebi que a minha mente tinha um feitio péssimo! Quando digo “péssimo”, é porque é mesmo intragável! Para além de ter achado bastante pesada, não estava à espera de a encontrar com tamanho mau-feitio, má educação, ego e mania de que quem manda e é a “bad girl” lá do sítio ser ela! Mas, se calhar, antes de avançarmos, é melhor recuarmos um pouco. Não quer que a vossa mente fique com TPM só de ler esta crónica e não perceber patavina.

Nas minhas tentativas de me perceber, conhecer, aprimorar (sim, esta palavra dá outro charme à coisa) tenho meditado até ao meu interior. Convém explicar que quando medito – e de forma a fazer uma finta à minha mente – arranjo uma forma bastante animada de me relacionar com as coisas. Quando digo animada, é mesmo animada: muitas das minhas visualizações são feitas através do incrível mundo dos desenhos e cartoons. São coloridos, simples de entender, dinâmicos e rápidos de assimilar. Para além disso, fazem-me rir. Por isso, parece-me bem que assim seja (ao início não me parecia muito bem, uma vez que achava que fazia com que a coisa se tornasse menos séria. Ver um anjo dourado a transmitir-me uma mensagem celestial = válido; ver um cartoon que através do seu humor, cores me diga o que o meu sub-consciente e corpo me querem transmitir = pouco sério, então?!).

Posto isto, continuemos. Hoje foi dia de visitar a mente (dei uma espreitadela a alguns órgãos do corpo também) e, fiquei surpreendida com a falta de chá com a qual fui recebida! Que serzinho mais feio! E eu que a tinha em tão boa conta. Se calhar, não a devia ter colocado num pedestal tão alto, nem alimentado com o facto de que a considerava o ser mais importante do meu corpo… A minha mente estava cinzenta, pesada, gritava com os restantes órgãos do corpo e percebi que me condicionada as minhas decisões de vida, auto-estima, segurança em mim, vivacidade e energia vital em demasia. Percebi que, para ela, era mais confortável criar dúvidas que levavam ao medo constante, de forma a me ter sob seu controlo e poder. Tive de lhe dar um valente ralhete, claro está! No meio disto tudo, é engraçado ver como o coração ali estava, a aguardar com a sua sabedoria, paciência, ternura – como grande Mãe que é. Apenas a sorrir, pronto a acolher-me, mesmo depois de ter sido esquecido durante tanto tempo. <3

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